Na última quarta-feira (25/10), a Câmara dos Deputados foi palco de uma votação significativa envolvendo o projeto de lei que propõe a taxação dos investimentos dos "super-ricos". A medida, que gerou intensos debates, obteve um placar de 323 votos a favor e 119 votos contra, sendo aprovada e encaminhada ao Senado para análise.
Dos 16 deputados federais catarinenses presentes na votação, oito se posicionaram contra a taxação, enquanto sete votaram a favor. A maioria dos parlamentares que se opôs à proposta é filiada ao Partido Liberal (PL), com cinco deputados representando o partido. Os outros três deputados que votaram contra a taxação são filiados ao PSDB, Novo e MDB.
Entre os deputados catarinenses que apoiaram a taxação, três são filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), dois ao MDB, dois ao Partido Social Democrático (PSD) e um ao PL, conforme informações fornecidas pela Câmara dos Deputados.
A votação no plenário da Câmara dos Deputados foi marcada por debates acalorados e declarações fortes dos parlamentares catarinenses. O deputado Gilson Marques (Novo) argumentou contra o projeto, enfatizando que ele alteraria os incentivos para as pessoas investirem, já que a taxação poderia desencorajar a poupança e os investimentos. Ele também destacou a importância dos fundos de investimento para o setor produtivo.
Por outro lado, a deputada Daniela Reinehr (PL) considerou a proposta uma manobra para aumentar impostos e cumprir metas fiscais, afirmando que isso poderia afastar investidores e empreendedores, que buscariam alternativas para aplicar seu dinheiro. Ela argumentou que a carga tributária acabaria sendo repassada para o cidadão comum.
Os deputados federais de Santa Catarina que votaram contra a taxação incluem:
Enquanto isso, os representantes catarinenses que votaram a favor da taxação são:
A votação do projeto de taxação dos "super-ricos" continua a gerar controvérsias e discussões acaloradas entre os parlamentares e a sociedade catarinense, refletindo as divergentes visões sobre o papel dos impostos na economia e na sociedade. O destino da proposta agora está nas mãos do Senado, onde será analisada e votada.